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Bebê nasce duas vezes na Inglaterra após manobra de médicos; entenda

2024-09-14 HaiPress

Após dias na Unidade de Terapia Intensiva,o bebê foi para casa,mas os médicos disseram que é improvável que ele ande — Foto: Reprodução / TikTok

RESUMO

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GERADO EM: 14/09/2024 - 04:01

"Rara cirurgia em bebê com espinha bífida destaca importância do ácido fólico"

Médicos realizam cirurgia rara em bebê com espinha bífida,retirando-o do útero para reparo. Luca nasce duas vezes,enfrenta cirurgias cerebrais,mas progredindo na fisioterapia. Caso raro,apenas 1 em cada mil gestações exigem essa intervenção. Espinha bífida afeta 600 bebês no Reino Unido anualmente,destacando a importância do ácido fólico na prevenção.

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No início de sua gravidez,Lisa Coffee,de 23 anos,foi informada que Luca havia desenvolvido um defeito congênito chamado "espinha bífida",que causa malformação na coluna e na medula espinhal. Por isso,segundo o jornal britânico Daily Mail,médicos decidiram remover o bebê do útero,com seis meses de gestação,e realizar uma cirurgia para reparar a deficiência. Assim,pouco antes de completar nove meses,Coffee deu à luz pela segunda vez em um hospital no condado de Kent,no sudeste da Inglaterra.

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O recém-nascido também teve que passar por outras cirurgias para reparar danos no cérebro. Após oito dias na UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal),a mulher conseguiu levar seu bebê para casa. No entanto,a família foi informada de que é improvável que Luca consiga andar.

Após as cirurgias,Luca ficou apenas com uma cicatriz nas costas,além de uma condição conhecida como "malformação de Chiari",onde parte do cérebro (o cerebelo) se estende até o canal espinhal.

Normalmente,os cirurgiões reparam esses defeitos após o nascimento. Porém,em um pequeno número de casos,os procedimentos podem ser realizados enquanto o bebê ainda está no útero,como aconteceu com Luca.

A médica do National Health System (NHS),Hana Patel,disse,em entrevista ao Daily Mail,que o caso do bebê é "raro e apenas 1 em cada mil gestações requer esse tipo de operação".

Agora,com um ano de idade,Luca está progredindo nas sessões de fisioterapia,o que lhe dá esperança para o futuro.

Segundo estudos,cerca de 600 bebês nascem com espinha bífida no Reino Unido todos os anos. Durante o desenvolvimento,a coluna vertebral e a medula espinhal não se formam normalmente. Essas estruturas — junto com o cérebro — surgem de algo chamado tubo neural,um precursor do sistema nervoso central,bem como dos tecidos protetores que se formam ao redor deles.

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Normalmente,essa trompa se forma e fecha por volta da 28ª semana de gestação. No entanto,em bebês com espinha bífida,como o Luca,ela não fecha corretamente.

Em vez disso,esses bebês ficam com uma lacuna nas vértebras,por onde parte da medula espinhal pode escorregar,dependendo da gravidade.

O espaço entre as vértebras é tão pequeno que a medula espinhal permanece no lugar e é improvável que eles apresentem qualquer tipo de sintoma neurológico ou motor.

Formas mais graves da doença

A forma mais grave da doença é a espinha bífida aberta,ou mielomeningocele,na qual há aberturas maiores ou múltiplas ao longo da coluna. As membranas,os nervos espinhais e os tecidos que eles deveriam proteger são puxados para fora do bebê no nascimento.

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Algumas crianças podem desenvolver pouco mais do que problemas de pele,enquanto outras com formas graves podem ser incapazes de andar ou se mover adequadamente,ou desenvolver infecções como meningite,que podem causar danos cerebrais permanentes.

Garantir que as mulheres consumam bastante ácido fólico durante a gravidez pode ajudar a garantir que a medula espinhal se desenvolva adequadamente.

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