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AHRESP quer taxa intermédia de IVA reduzida para 10%

2024-08-23 HaiPress

A AHRESP propõe 25 medidas para o Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2025),considerando essencial que o documento "contemple medidas que garantam a sustentabilidade das empresas do Canal HORECA [hotéis,restaurantes,cafés e 'catering'],determinantes para a dinamização económica e social de Portugal",referiu em comunicado.

 

As medidas assentam em quatro eixos estratégicos - Fiscalidade,Capitalização das Empresas,Apoio ao Investimento e Emprego,Qualificação e Integração de Migrantes -- e destacam-se a redução da taxa intermédia de IVA para os 10%,"à semelhança dos nossos principais concorrentes,Espanha,França e Itália",apontou a associação.

A AHRESP defende ainda a reposição dos refrigerantes e bebidas alcoólicas na taxa intermédia do IVA,que atualmente são taxados a 23%,e a redução da Taxa Social Única (TSU) paga pelas empresas pelos rendimentos de trabalho dos seus trabalhadores.

Para a associação,o OE2025 deve ainda contemplar a redução dos impostos sobre o rendimento (IRC e IRS),"a fim de se aumentar a competitividade das empresas nacionais e aumentar o rendimento líquido disponível das famílias",e a criação de "mecanismos financeiros com vista à redução do endividamento das empresas,bem como promover a reposição dos capitais próprios até aos níveis pré-pandemia".

Segundo a AHRESP,algumas empresas do setor estão sem capacidade de gerar meios financeiros suficientes para suportar todos os seus encargos,sobretudo os encargos financeiros devido à pandemia de covid-19.

"Apesar de os dados da atividade turística indicarem que estamos a crescer,nem tudo está bem,particularmente no que diz respeito à restauração que se tem deparado com inúmeras dificuldades",realçou a associação,apontando que a dinâmica da procura tem sido "muito inconstante e díspar no território" e com menor poder de compra.

Ao contexto inflacionista que levou ao aumento dos preços das matérias-primas alimentares,da energia e das taxas de juro,junta-se também a falta de profissionais qualificados no setor que,alertou a AHRESP,"tornaram-se numa 'tempestade perfeita',colocando em risco a sustentabilidade dos negócios".

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