Basquete marca retorno da emoção às quadras no Intercolegial
2024-08-10 HaiPress
Annie Letícia (camisa 14) tentará o bicampeonato no sub-18 feminino do Loide Martha — Foto: Divulgação/Ari Gomes
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 10/08/2024 - 05:30
Intercolegial: Jovens talentos brilham no basquete
O Intercolegial traz a emoção do basquete de volta às quadras com talentos como Annie Letícia,em busca do bicampeonato aos 15 anos,e Nilo Passos,de 17. O evento,que já passou pelo skate,destaca a importância do esporte na formação de atletas e técnicos,com 29 equipes e 406 alunos competindo. Para os jovens,é uma oportunidade de se conectar ao esporte,inspirar-se em ídolos e desafiar-se,como mostram os campeões do ano passado,ansiosos por mais vitórias.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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Depois das férias escolares,a garotada está com a energia renovada para voltar com tudo às competições do Intercolegial,que está em sua 42ª edição e tem realização do jornal O GLOBO e apresentação do Sesc-RJ. Após a adrenalina do skate,agora é a vez de o basquete movimentar as quadras com arremessos,enterradas e dribles desconcertantes.
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A disputa da modalidade começa no dia 17,a partir das 9h,no Sesc Ramos. Ao todo,29 equipes de 22 escolas serão representadas por nada menos do que 406 alunos inscritos na competição.
— O basquete completa,junto ao futsal,ao vôlei e ao handebol,a base da programação do Intercolegial. Somos parte da iniciação de muitos jogadores que vão brilhar nos clubes cariocas,além de ajudarmos a formar muito técnicos — diz Roberto Garofalo,diretor-geral do Intercolegial.
Em época de Jogos Olímpicos,as novas gerações ficam mais conectadas ao esporte. Elas têm a oportunidade de conhecer uma modalidade até então incomum no próprio meio e podem se inspirar em astros internacionais. Mas o incentivo também pode vir bem de pertinho.
No caso de Annie Letícia,de 15 anos,que foi campeã do basquete já no sub-18 feminino pelo Loide Martha,de Duque de Caxias,em 2023,o interesse e o amor pela modalidade foram herdados de seu pai,Alan Inácio. A escola serviu de porta de entrada para que desenhasse sua trajetória nas quadras.
— Desde pequena,sempre fui muito encantada pelo basquete. Meu pai fazia questão de me mostrar os jogadores e as partidas. Um dia,após entrar no Loide Martha,me chamaram para jogar. Eu não tinha expectativa naquele momento,não esperava me identificar tanto — recorda Annie. — Hoje,é o meu momento de paz. Toda vez em que entro numa quadra de basquete,eu me sinto muito bem,já que encontro a minha paz interior e a felicidade.
O título do ano passado tem um espaço reservado não só no coração como na casa da aluna-atleta. Além das recordações que ficarão para sempre em sua memória,a medalha simboliza o tamanho da conquista e,segundo ela,traz de volta todas as emoções boas que viveu intensamente no torneio.
A uma semana de competir novamente no Intercolegial,Annie não se dá por satisfeita e já mentaliza o bicampeonato seguido.
— O time vem se preparando há meses para estar na sua melhor performance. Todo mundo está preparado e com uma expectativa muito alta. Temos tudo para chegar ao nosso objetivo. Por já ter competido no ano passado,sei da importância dos treinos para me sentir mais preparada e confiante — destaca a aluna do Loide Martha.
Nilo Passos (camisa 18) defende o sub-18 do Censa,escola de Campos dos Goytacazes,no Intercolegial — Foto: Divulgação
Quem também busca repetir o feito do ano passado é Nilo Passos,de 17 anos,que levantou o troféu do basquete no sub-18 masculino pelo Censa,de Campos dos Goytacazes,no Norte Fluminense.
Apesar de,no Inter,jogar longe de casa,o aluno segue confiante para conquistar mais uma taça para seu colégio. Lá,ele encontra,além do estudo,“uma quadra com um time de basquete em meio a tantas dificuldades”. Entre as boas recordações de 2023 está o forte desempenho numa categoria acima da sua,já que havia acabado de completar 16 anos.
— O Intercolegial me trouxe confiança para disputar campeonatos maiores. Nele,aprendi a lidar com a pressão,a jogar com adversários mais fortes e mais velhos... Ou seja,saí da minha zona de conforto — destaca Nilo.