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Empresa de CEO do Botafogo cobra R$ 15,8 milhões do Vasco por consultoria na criação da SAF

2024-07-07 HaiPress

Thairo Arruda,à esquerda,e Pedrinho,presidente do Vasco da Gama — Foto: Fotos de Divulgação e Reprodução

Desde a última sexta-feira,o Vasco da Gama passou a ser cobrado pela Matrix Capital LTDA na Justiça do Rio de Janeiro. Tendo como um dos sócios Thairo Arruda,CEO do Botafogo,a Matrix alega ter direito a receber,veja só,R$ 15.817.933,01.

Na ação de execução de título extrajudicial,a Matrix narra a sua participação como consultora no processo de criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Vasco,algo concretizado em novembro de 2022.

"Altamente reconhecida no mercado,(a empresa) oferece ampla gama de serviços,envolvendo desde operações de campo,passando por marketing,finanças corporativas e fusões e aquisições tudo a implementar as melhores práticas de gestão para o futebol",diz a petição.

Não custa lembrar que a Matrix tem em seu currículo a participação da estruturação da SAF do Botafogo,comprada por John Textor,em janeiro de 2022.

O tamanho da dívida

Pois a 777 Partners,enquanto controladora da SAF do Vasco,não honrou o compromisso com a Matrix. Em dezembro de 2023,foi firmada uma confissão de dívida por parte do clube-empresa,reconhecendo a pendência. No trato,ficou acertado o pagamento de R$ 15,3 milhões em 14 parcelas.

Trecho da petição inicial que mostra a atual dívida do Vasco — Foto: Reprodução

As oito primeiras,num total de R$ 2,3 milhões,foram honradas,mas a partir da nona,a ser paga em maio deste ano,nada foi depositado. O mês,aliás,coincide com a liminar que retirou da 777 os poderes sobre a SAF do Vasco.

As alternativas

Para encerrar a dívida,a Matrix sugere duas possibilidades. A primeira indica a possibilidade do repasse dos direitos federativos do jovem atacante Rayan,citado na ação como um jogador com "grandes times mundiais interessados na sua aquisição".

A segunda sugestão aponta na penhora de valores a receber pelo Vasco,casos de premiações,direitos de transmissão e outros contratos. O caso está na 51ª Vara Cível da Comarca da Capital.

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